Recomendação do Prof. Ronaldo Castro

Neste artigo o autor discute a primeira edição de Raízes do Brasil, colocando em questão as ambiguidades do livro, que levaram seu autor a “remanejar” seu texto na segunda edição de 1948, com a intenção, segundo Waizbort, de “solucionar (ou embaralhar) a perspectiva política contida na perspectiva original”. Desde essa segunda edição, e principalmente a partir do prefácio escrito por Antonio Candido em 1967, Raízes do Brasil tem sido interpretado como um texto comprometido com a derrocada das oligarquias e com a constituição de um Brasil moderno, um texto representativo da perspectiva das classes médias democráticas. Ao discutir a primeira edição deste livro, com ênfase na articulação elaborada por Sérgio Buarque entre estrutura da personalidade e estrutura social, Waizbort revela ambiguidades do texto e busca demonstrar como o argumento político presente nesta primeira edição se diferencia das principais correntes de interpretação sobre Raízes do Brasil.

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